- Liquidação Judicial: Definição
- Liquidação Judicial e Falência: Quais são as diferenças?
- Quem é afetado pela liquidação judicial?
- Quem inicia o procedimento?
- Os efeitos jurídicos e econômicos da liquidação
- Quando o procedimento termina?
- Liquidação judicial de pequenas empresas: características especiais
Alguns processos de liquidação são divulgados porque envolvem grandes empresas ou empresas conhecidas.
As questões envolvidas neste procedimento são numerosas e diversas. Seja em termos de consequências para o emprego (reclassificação de empregados, …) ou para a economia local, especialmente quando é um participante importante no território em questão.
Para entender completamente o que é, vamos fazer um balanço do que é uma liquidação judicial, sua implementação e suas consequências para todas as partes interessadas.
Liquidação Judicial: Definição
A liquidação judicial refere-se à seguinte situação: uma empresa ou pessoa física que exerce uma atividade comercial, artesanal ou liberal, não pode mais lidar com suas dívidas e nenhum plano de recuperação pode permitir que ela saia de suas dificuldades, sua atividade continua então pare e seus ativos serão usados para pagar os credores.
Em outras palavras, suas cobranças são maiores que seus recursos. Estamos falando de um estado de "cessação de pagamentos".
Liquidação Judicial e Falência: Quais são as diferenças?
As consequências imediatas da liquidação judicial
O procedimento de liquidação implica, assim:
- A cessação da atividade econômica da empresa
- A venda de bens móveis e imóveis (máquinas, terrenos, equipamentos, …) para permitir o pagamento dos credores.
Será implementado por terceiros na empresa, chamado liquidatário. Desde o início do procedimento, ele se torna o interlocutor dos credores da empresa.
A diferença com a falência
O procedimento de liquidação difere da recuperação judicial pelo fato de que, como parte da recuperação, a atividade da empresa continua com o estabelecimento de um plano de pagamento da dívida.
A recuperação ajudará a restaurar a saúde financeira da empresa, para que ela se mantenha economicamente sólida.
Se o plano de recuperação não funcionar, uma liquidação judicial poderá ser implementada pela segunda vez.
Quem é afetado pela liquidação judicial?
O procedimento de liquidação judicial diz respeito aos seguintes atores econômicos:
- Pessoas singulares que exercem uma atividade comercial, artesanal, liberal ou agrícola
(comerciante, artesão, empreendedor automático, etc.) - Indivíduos que se exercitam como empreendedor individual com responsabilidade limitada (EIRL)
- Pessoas jurídicas de direito privado, como empresas comerciais, sociedades civis, etc.
Quem inicia o procedimento?
Abertura do procedimento
O procedimento de liquidação pode ser iniciado:
- pelo devedor (empresário em nome do devedor ou pessoa singular)
- por um credor
- pelo Ministério Público (para o caso específico em que é iniciado um processo de conciliação).
A declaração do estado de cessação de pagamentos deve ser feita por meio de um formulário enviado ao cartório do tribunal competente (tribunal comercial ou TGI de acordo com a natureza da atividade da empresa) pelo chefe da empresa. Este formulário está disponível no site de serviço público.
Justificação das dificuldades encontradas pela empresa
A declaração do estado de cessação de pagamentos deve ser acompanhada de um certo número de documentos contábeis que permitam ao tribunal avaliar a situação econômica da empresa, em particular a impossibilidade de estabelecer um plano de recuperação (se isso não acontecer). ainda não foi realizado). Este será o caso, em particular, das contas anuais do último exercício financeiro.
Para consultar todos os documentos necessários para a investigação do arquivo: service-public.fr
Os efeitos jurídicos e econômicos da liquidação
A sentença que inicia o processo de liquidação implica prazos mais ou menos simultâneos:
- a nomeação do liquidatário
- a parada da atividade (menos de 3 meses no máximo)
- a demissão de funcionários da empresa (dentro de um período que varia de 15 a 21 dias, dependendo da existência ou não de um plano de proteção ao emprego)
- a venda dos bens da empresa.
Essa alienação é assegurada pelo liquidante, após a elaboração do extrato das dívidas declaradas pelos credores.
Nomeadamente : o tribunal competente será o da sede da empresa
Quando o procedimento termina?
O procedimento termina quando:
- A venda dos bens (total ou parcial) da empresa permitirá reembolsar os credores
- Todos os produtos foram vendidos, mesmo que todos os credores não tivessem sido reembolsados.
Liquidação judicial de pequenas empresas: características especiais
Para as pequenas empresas, existe um procedimento simplificado de liquidação judicial que tem a vantagem de ser mais leve, de pôr fim à atividade da empresa e de pagar rapidamente os credores.
Este procedimento simplificado é aplicado sistematicamente:
- quando o devedor não possui ativos imobiliários
- quando o número de funcionários da empresa durante os seis meses anteriores ao início do procedimento for menor ou igual a um funcionário e o volume de negócios da empresa não exceder 300.000 €, excluindo impostos.
A saber : a implementação de uma liquidação judicial em modo simplificado também pode ser iniciada, mas isso é opcional se essa força de trabalho não exceder 5 funcionários durante o período de referência e se o volume de negócios antes de impostos permanece abaixo de 750 000 euros HT.
Para saber mais: service-public.fr
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